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Primeira-ministra da Itália anuncia candidatura para concorrer eleições da União Europeia

Movimento tem objetivo de aumentar o apoio ao partido, já que Giorgia Meloni não deve assumir o cargo, caso vença

Por Da Redação
Primeira-ministra da Itália anuncia candidatura para concorrer eleições da União Europeia
Foto: Reprodução

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou no domingo (28) a candidatura às eleições da União Europeia de junho, com o objetivo de fortalecer o apoio ao partido "Irmãos da Itália", embora ela se comprometa a não assumir o cargo se for eleita.

As eleições do Parlamento Europeu, marcadas para ocorrer de 6 a 9 de junho, representam um teste crucial de força para a coalizão de direita que ela lidera há 18 meses.

“Queremos fazer na Europa o que fizemos na Itália… criar uma maioria que reúne as forças de centro-direita e enviar a esquerda para a oposição”, disse Meloni em uma conferência do partido na cidade costeira de Pescara para definir as políticas da UE e lançar a campanha.

Apesar de seu partido, com raízes no antigo grupo fascista de Benito Mussolini, ter defendido a saída da Itália da zona do euro, Meloni adotou uma postura amplamente pró-europeia, especialmente em questões de política externa, como a situação na Ucrânia e no Oriente Médio.

De acordo com pesquisas recentes, seu partido é o mais popular da Itália, com cerca de 27% de apoio, superando o Partido Democrático (PD) da oposição, com aproximadamente 20%, e o Movimento 5 Estrelas, de esquerda, com 16%.

Meloni encabeçará a lista dos "Irmãos da Itália" em todos os cinco círculos eleitorais da Itália para as eleições da UE. No entanto, ela garantiu que não utilizará "um único minuto" de seu tempo como primeira-ministra para fazer campanha eleitoral.

Outros líderes políticos italianos, como Elly Schlein, do PD, e Antonio Tajani, do partido centrista Forza Italia, também anunciaram suas candidaturas. Todos eles esperam conquistar votos de eleitores pouco engajados na política, mas que são influenciados pelos nomes dos líderes partidários nas urnas.

Caso sejam eleitos, Meloni, Schlein e Tajani deverão renunciar aos seus mandatos, abrindo espaço para os vice-campeões.

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