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Notas do Carvalho

Tudo por amor!! A quem mesmo?

Por FolhaPress
Tudo por amor!! A quem mesmo?
Foto: Republicanos/Agência Brasil/Reprodução

Causou surpresa - e estranheza – o apoio de João Roma e do PL a candidatura de Bruno Reis e, logo depois, o mesmo Roma aparecer com a conversa que deseja ser candidato ao governo do estado da Bahia em 2026!

Não porque alguém esperasse que o PL de Jair Bolsonaro fosse apoiar o PT de Lula e do concorrente de Bruno, Geraldo Jr. - que é do MDB mas “está” petista no momento - mas, porque todos esperavam que Roma se candidatasse ao cargo de prefeito de Salvador para colocar o partido de Bolsonaro na disputa municipal, onde, certamente, teria muito mais chances do que em uma disputa estadual.

A estranheza vem do fato que – é público e notório – que o União Brasil de Bruno Reis e ACM Neto, JAMAIS, assim em maiúsculo mesmo, vai apoiar Roma para o que quer que seja – principalmente, cargos - e - mais principalmente ainda - ao cargo de governador do estado, sonho de consumo do próprio ACM Neto que, segundo fontes “netisticas”, anda espalhando por aí que o candidato ao governo vai ser o atual prefeito, Bruno Reis, como se alguém acreditasse nisso... 

Então, se todos sabemos que o União Brasil de Neto nunca vai apoiar o PL Bahia na disputa que Roma diz querer participar, fica a pergunta no ar: este “apoio” do PL a Bruno Reis e a não colocação de um candidato pelo próprio PL, saiu à custa de que? Porque mesmo que o nome do PL fosse um “Capitão Alden”, ainda seria melhor, aproveitaria o momento em que o bolsonarismo está na mídia e fortaleceria mais o próprio partido, do que o PL apoiar o atual prefeito.

A “conversa mole” de Roma de que “nos unimos para tirar a possibilidade do PT chegar a prefeitura”, não cola de jeito nenhum, uma vez que – por causa da candidatura de Roma – a chance de ACM Neto levar o governo do Estado no primeiro turno em 2020 foi por água abaixo. Se o objetivo de vida do PL sempre foi tirar o PT, por que não o fez quando o cargo era mais relevante e a situação bem mais fácil? Se Roma não tivesse feito oposição a Neto - bem pesada por sinal - com direito a meter família no meio e tudo mais, a chance de Jerôôônimo a esta hora estar procurando emprego era enorme, talvez com Neto eleito no primeiro turno, o PT não teria tido tanto palanque na Bahia e a possibilidade de Jair Bolsonaro ter sido eleito presidente (uma vez que a diferença de votos também foi pequena) seria muito mais real. É só uma possibilidade do que poderia ter acontecido? É sim! Mas muito mais próxima da realidade do que Roma achar que alguém acredita em “apoio a troca de nada”.

A justificativa de ter sido candidato ao governo em 2020 para “dar palanque” a Bolsonaro no primeiro turno não “rende” diante dos eventos bolsonaristas organizados anteriormente ao pleito e que tiveram praticamente o mesmo público dos organizados com Roma candidato...

Nos bastidores, a resenha é longa e as fontes afirmam que abrir mão da candidatura em 2020 para beneficiar Neto, e tirar o PT, não era “conveniente” a Roma e seus planos - muito mais “pessoais” do que partidários - afirmam as mesmas fontes revoltadas com as atitudes do que eles chamam do “pseudo- bolsonarista”. O “pseudo-bolsonarista” foi explicado porque seria impossível esquecer Roberta Roma curtindo a publicação do “santinho” eleitoral com uma bela foto dela mesma ao lado de Jerônimo Rodrigues e Lula e, também, o apoio mais do que explicito ao PT da ex-líder do PL na Bahia Kátia Bacelar e do então candidato, Flor Cruz, a Moema Gramacho, outra petista roxa de tão vermelha...Links com as letrinhas em azul destas “lembranças” eternizadas aqui nesta coluna com fotos e vídeos, servem para “refrescar” a memória dos “esquecidos” e lembrar que nem tudo é assim, tão “tudo” e a alcunha do “pseudo” tem alguma relevância.

Mas enfim, o “BolsoBruno” está no ar e vamos ver se a cara do prefeito melhora. Quem assistiu ao vídeo dele cantando o hino ao lado de Roma, Alden e Leandro de Jesus só não percebeu o mal-estar porque não quis.

Agora imaginem se Bolsonaro resolve checar esse “apoio” que ninguém sabe com qual objetivo saiu e decide aparecer para “cumprimentar” o novo parceiro, no caso, Bruno Reis?

Será que “Brunety” vai ficar ainda mais sem graça do que no dia D do apoio do PL? Será este “D” de muitas DÚVIDAS sobre a real intenção do PL baiano? Vamos ver se - ficando curioso com tantos questionamentos - Bolsonaro não resolve “aparecer” em Salvador e se - ao lado dele - Bruno consegue disfarçar melhor e o “mistério do apoio” não seja desvendado!

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