IPCA fecha outubro em 0,09%, menor resultado do mês desde 1998
Queda nas tarifas de energia elétrica influencia o resultado

Foto: Joédson Alves / Agência Brasil
A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) diminuiu no mês de outubro, registrando 0,09%, o menor resultado para o mês desde 1998. A maior influência foi a queda nas tarifas de energia elétrica. Com o resultado, no ano de 2025, o IPCA tem alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%. As informações foram divulgadas pelo IBGE, nesta terça (10).
Em outubro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram variação negativa: artigos de residência, habitação e comunicação. O subitem energia elétrica residencial registrou o maior impacto negativo dentro do grupo habitação. A explicação é a mudança para um patamar mais baixo da bandeira tarifária vermelha.
Nas altas, os grupos de vestuário e despesas pessoais registraram elevação. Vestuário apresentou a maior variação no mês com alta de 0,51%, com os aumentos nos preços de calçados, acessórios e roupas femininas. Já o grupo de despesas pessoais registrou elevação, principalmente o subitem empregado doméstico e pacote turístico.
No entanto, o maior impacto no IPCA do mês de outubro foi a alta do grupo saúde e cuidados pessoais, com influência dos artigos de higiene pessoal e plano de saúde.
Já o INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, registrou alta de 0,03% em outubro. No ano, o acumulado é de 3,65%. Nos últimos 12 meses, a alta alcança 4,49%.


