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Desafios Jurídicos na Era Digital: Proteção do Consumidor em Ambientes Virtuais

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Desafios Jurídicos na Era Digital: Proteção do Consumidor em Ambientes Virtuais

Desafios Jurídicos na Era Digital: Proteção do Consumidor em Ambientes Virtuais

A crescente digitalização das relações tem transformado a maneira como se interage com o mercado. Os desafios jurídicos na proteção do consumidor assumem uma nova dimensão, demandando uma análise crítica das lacunas legais e a busca por soluções que sejam eficazes à realidade que se constrói – e que se transforma todos os dias.

A falta de segurança online é uma questão premente. O ambiente virtual, embora proporcione praticidade nas transações comerciais, suscita preocupações relacionadas à proteção de dados pessoais e à integridade financeira dos consumidores. 

Antes de realizar qualquer transação, o consumidor precisa confirmar se está lidando com um estabelecimento comercial de confiança e se a forma de pagamento tem a segurança de alguma plataforma sólida. Também é importante, ao receber o produto, confirmar se está conforme o anunciado. 

A distância promovida pelas telas pode ocasionar enganos no momento das compras, motivo pelo qual o direito de arrependimento representa uma ferramenta indispensável para a proteção do consumidor. É um mecanismo relevante que permite reconsiderar sua decisão de compra, especialmente ao se deparar com produtos ou serviços que não atendam às suas expectativas.

Também é importante saber que, além do direito de arrependimento, o consumidor tem direito às garantias oferecidas pela própria lei, caso o produto comprado apresente com rapidez algum tipo de defeito ou vício.

Um fator importante e que também deve ser do conhecimento de todos os consumidores: todos os fornecedores da cadeia de consumo devem responder pelo prejuízo causado. Então se a compra foi realizada através de uma plataforma que permite, por exemplo, “marketplace”, tanto a loja quanto a plataforma responderão em caso de algum problema.

Considerando que a evolução digital é uma via de mão única, obviamente que a única solução jamais seria pará-la, mas sim adaptar as normas vigentes e as políticas de proteção ao consumidor.

A legislação tem se adaptado às mudanças que vem sendo praticadas, com o intuito de garantir uma maior proteção diante das ameaças cibernéticas, mas sua velocidade ainda não é capaz de acompanhar as rápidas evoluções do mundo virtual.

Enquanto o espaço virtual ainda não possui a segurança ideal para que a sociedade consuma sem preocupação, é importante que estejam todos atentos aos cuidados necessários para essas transações. E, se ainda assim houver algum problema, é fundamental que estejam instruídos sobre como agir para garantir os seus direitos.

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