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Julho Turquesa: O alerta nacional contra a síndrome do olho seco, que afeta cerca de 24% da população brasileira!

Aos detalhes.

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Julho Turquesa: O alerta nacional contra a síndrome do olho seco, que afeta cerca de 24% da população brasileira!

Com a chegada do inverno, cresce também a preocupação com a saúde ocular e é nesse contexto que a campanha Julho Turquesa ganha destaque, com a proposta de conscientizar a população sobre a síndrome do olho seco. Segundo dados da Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS), cerca de 13 a 24% da população têm o problema em algum grau. “A doença é uma disfunção na produção ou qualidade da lágrima, que deixa a superfície ocular desprotegida, causando irritação, desconforto e até lesões na córnea”, informa a oftalmologista Renata Fahl, da Oftalmoclin – unidade de saúde que pertence à Rede Integrada Opty. Segundo a médica, a condição, apesar de comum, ainda é subdiagnosticada e muitas vezes negligenciada.

Os sintomas mais frequentes incluem ardência, vermelhidão, sensação de areia nos olhos, visão embaçada e sensibilidade à luz. “É uma doença silenciosa, que muitas vezes o paciente atribui ao cansaço ou à falta de sono, adiando o diagnóstico”, afirma a oftalmologista Tânia Ramos, que atua no Instituto de Olhos Freitas. De acordo com a médica, as causas são diversas. “Podem estar relacionadas à idade, alterações hormonais, doenças autoimunes como a Síndrome de Sjögren, ou ainda ao uso prolongado de lentes de contato e de determinados medicamentos, como antidepressivos e antialérgicos. A exposição excessiva às telas (celulares, computadores, tablets e televisores), que reduz a frequência do piscar, também contribui fortemente para o ressecamento da superfície ocular. Poeira, ar-condicionado e pólen também são fatores causais para o olho seco”, acrescenta a especialista.

Com os avanços na oftalmologia, o diagnóstico e o tratamento do olho seco tornaram-se mais precisos. “A intervenção será de acordo com cada quadro clínico, de modo que em quase 90% dos casos são utilizados colírios de lágrima artificial, sempre prescritos por um oftalmologista, associados a mudanças comportamentais, como pausas visuais e hidratação ambiental. Além disso, a tecnologia tem sido uma aliada neste processo, a exemplo do surgimento de equipamentos de última geração que auxiliam pacientes que sofrem com o ressecamento nos olhos”, garante Carla Cordeiro, oftalmologista do DayHORC.

A médica acrescenta que, no DayHORC de Salvador, existe um núcleo especializado para o tratamento do olho seco. “O intuito é oferecer equipamentos de última geração no diagnóstico, a exemplo do equipamento IDRA, e no tratamento, como o Eye-Light. Este equipamento combina a luz pulsada com luz modulada, proporcionando uma solução de longa duração para pacientes com essa condição ocular e com disfunção de glândulas de meibômio”, afirma.

Julho Turquesa

A campanha Julho Turquesa tem como objetivo principal informar e alertar a população sobre a importância de procurar um oftalmologista diante dos primeiros sinais. “Estamos falando de uma condição que afeta a qualidade de vida, o rendimento no trabalho e até a saúde emocional do paciente”, destaca Murilo Barreto, oftalmologista da OftalmoDiagnose. O nome da campanha reforça a ideia de preservação e cuidado. Diante da alta prevalência da síndrome do olho seco no Brasil e no mundo, o alerta é claro: olhos vermelhos e cansados podem ser mais do que cansaço. Podem ser um sinal de que é hora de buscar ajuda especializada”, conclui o oftalmologista.

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