Ministério da Saúde envia 700 mil doses de CoronaVac para crianças a 12 estados
Segundo o governo, inicialmente, o envio será emergencial e deve atender os locais que sinalizaram ter poucas doses em estoque
O Ministério da Saúde informou, na terça-feira (25), o envio de mais de 700 mil doses da CoronaVac e 1,8 milhão de doses da Pfizer para a vacinação de crianças contra a Covid-19. É esperado que as doses cheguem até esta quinta-feira (27).
De acordo com a própria pasta, este é o primeiro envio de doses da CoronaVac dirigidas especificamente a crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. No total, serão 733.720 doses da vacina enviadas a 12 estados.
Como informou o governo, inicialmente, o envio da vacina será emergencial e deve atender os estados que sinalizaram ter poucas doses em estoque. O Ministério da Saúde disse que vai aguardar retorno dos estados sobre quantas doses têm e qual a demanda pela vacina.
A dose da CoronaVac que é aplicada em crianças e adolescentes é a mesma dada a adultos, com isso, capitais de ao menos 20 estados que tinham vacinas disponíveis – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Acre, Rio Grande do Norte, Goiás, Sergipe, Santa Catarina, Alagoas, Paraíba, Piauí, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rondônia, Amapá, Roraima, Paraná e Rio Grande do Sul– , além do Distrito Federal, já começaram a vacinação das crianças sem comorbidade, por idade, antes do envio de mais doses pelo governo.
Outros estados, como Mato Grosso, esperavam a chegada de doses para dar início a vacinação desse grupo. O estado consta na lista de envio do Ministério da Saúde.
Já no caso da vacina da Pfizer, a prioridade de imunização deverá ser dada a crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou comorbidades; crianças indígenas e quilombolas; crianças que vivam em lar com pessoas com alto risco para evolução grave da Covid-19; e, em seguida, a crianças que não estão nas categorias anteriores, conforme a idade, em ordem decrescente.
A CoronaVac ainda não possui orientações de prioridade. Ao aprovar a vacina para crianças e adolescentes, de 6 a 17 anos, a Anvisa auxiliou que ela não fosse dada a imunossuprimidos.