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O registro fotográfico

Por Erick Tedesco
O registro fotográfico
Foto: Divulgação

A câmera fotográfica está tão popular quanto o celular. Mesmo o celular, é, dentre tantas coisas, câmera fotográfica. O ato de ser fotografado deixou de ser exclusividade e luxo de reis. Agora, o registro fotográfico é artifício civilizador, que agrega e trabalha a favor da história. Os encontros de família, shows, nascimento de bebês e tantos outros momentos, seja um simples caminhar pela rua, são massivamente fotografados por qualquer pessoa, mesmo sem nenhum conhecimento sobre o ofício.

Mas a profissão fotógrafo profissional não desapareceu e tais como Carlos Mendes, nome referência em Piracicaba, fala do assunto com a paixão de quem vive em busca de novas possibilidades do trabalho que realiza há quase 40 anos. “Sou um profissional com alma de amador”, conta ele, ainda um viciado em ler manuais de todas as câmeras que compra. “É rigor. Seja para o profissional ou para o amador, é questão de comprometimento com o que faz. Afinal, o discurso fotográfico é o mesmo para ambos”.

Mendes relembra o Dia Mundial da Fotografia, anualmente celebrado em 19 de agosto. Neste dia, em 1837, o francês Louis Daguerre inventou o processo fotográfico chamado daguerreótipo. “É apenas uma data simbólica, mesmo porque muitas outras pessoas e invenções foram importantes para subsidiar o que é hoje a fotografia. Em termos comemorativos, é um dia em que exposições fotográficas são inauguradas”.

Os avanços tecnológicos causam impacto à fotografia, acredita Mendes. “No âmbito profissional, não abandonamos os recursos da câmera analógica ao mesmo tempo em que não absorvemos tudo da digital. Digital é legal, mas tem defeitos”. A maior diferença entre as opções é quanto à definição e fidelidade de cores. Ele explica que, a analógica, por mexer com processos químicos e físicos, intensifica melhor o uso da luz natural. “A natureza te dá uma infinidade de cores, não apenas a base RGB (red, green, blue)”.

E sobre tendências, Mendes cita a fotografia como protagonista na indústria cinematográfica. Curtas-metragens, filmes publicitários e videoclipes são produzidos com câmeras caseiras sutilmente editadas por softwares de computador, como o Still Motion. “Trata-se de um mercado estabelecido que requer apenas luz, foco e roteiro”. Em Piracicaba, ele cita a quantidade de fotógrafos que estão se profissionalizando em casamentos e eventos de cunho social e empresarial.

Para se obter uma boa fotografia, a receita de Mendes deve ser seguida em três passos. “Primeiro, regular a incidência de luz. Em seguida, definir o enquadramento e, por último, a composição. Feito isso, apura-se as cores ao redor e prestar atenção nos contrastes”, fala ele a segurança de um profissional de alma romântica. “O tempo é onde experimento a vida e é com o coração pulsante que melhoro o meu olhar fotográfico”.

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