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Rendimento cresce 6,6% em um ano e massa salarial atinge recorde histórico

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Rendimento cresce 6,6% em um ano e massa salarial atinge recorde histórico

Taxa de desemprego segue em queda, com menor índice para um trimestre encerrado em março desde 2014

Por Da Redação, Agências
Rendimento cresce 6,6% em um ano e massa salarial atinge recorde histórico
Foto: Agência Brasil

A massa de rendimento dos trabalhadores - soma dos rendimentos de toda a população ocupada no país - aumentou 6,6% em um ano e atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Entre janeiro e março deste ano, o valor chegou a R$ 308,3 bilhões, R$ 19,2 bilhões a mais na comparação anual. No trimestre encerrado em março, o ganho médio da população ocupada foi de R$ 3.123.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (30/4).

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de janeiro a março, chegou a 108,8 milhões de pessoas. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57% entre janeiro e março, recuando 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 3,5% (mais 1,3 milhões) no ano. São quase 38 milhões de pessoas no total.

Uma das consequências do volume de emprego com carteira foi que o rendimento médio das pessoas ocupadas teve alta de 1,5% no trimestre e de 4% na comparação anual. Entre os grupamentos de atividade investigados pela Pnad Contínua, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2023 indica altas no rendimento de Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais R$ 122), Outros serviços (6,7%, ou mais R$ 158) e Serviços domésticos (2,1%, ou mais R$ 25), sem variações significativas nos demais grupamentos.

Frente ao primeiro trimestre de 2023, houve altas no rendimento da Indústria (7,5%, ou mais R$ 215), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%, ou mais R$ 96), Transporte, armazenagem e correio (7,1%, ou mais R$ 198) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 152). Os outros grupamentos não mostraram variação significativa.

Já a taxa de desocupação segue em queda, com um recuo de 8,8% entre janeiro e março de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre deste ano. Essa taxa foi a menor já registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014. Na comparação com o trimestre anterior encerrado em dezembro de 2023, o índice apresentou alta de 0,5 ponto percentual. A população desocupada diminuiu 8,6% em um ano, chegando a 8,6 milhões de pessoas. Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, observa que “o movimento sazonal desse trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”.

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