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'A economia tende a ficar mais fraca em 2022', diz economista da Fecomércio-BA

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'A economia tende a ficar mais fraca em 2022', diz economista da Fecomércio-BA

Para Guilherme Dietze, o ano eleitoral não trará grandes surpresas para o mercado

Por Emilly Lima
'A economia tende a ficar mais fraca em 2022', diz economista da Fecomércio-BA
Foto: Farol da Bahia

O consultor econômico da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze, afirmou ao Farol da Bahia, nesta quarta-feira (23), que a expectativa econômica para 2022 é um pouco melhor, se comparado ao ano anterior, mas haverá uma forte restrição da renda por causa da inflação alta, que fará com que o cidadão consuma cada vez menos os serviços do comércio. 

"O consumidor está abastecendo o carro e vendo que está precisando pagar mais por cada litro. Isso interfere em um consumo menor porque ele está indo para outros destinos e consumindo menos o setor de supermercado, por exemplo", explicou. 

De acordo com Dietze, o cenário vai permanecer em 2022 porque com os juros em alta, o consumidor terá que pagar mais caro na compra de eletrodomésticos ou financiar algum produto em até 24 meses. "Esse é o cenário de restrição da renda por causa da inflação, crédito mais caro e desemprego, por isso a economia tende a ficar mais fraca em 2022", completou. 

Além do comércio, a economia vai conviver com inúmeros desafios neste ano. Dentre eles a inflação, a Selic - que deve encarecer o crédito ao consumidor -, estagflação e o ano eleitoral. Sobre os riscos das eleições deste ano, Dietze acredita que não haverá surpresas porque o mercado já conhece a forma como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalham.

"Os dois já tiveram cargos. Ao meu ver não vai haver grandes surpresas do que eles irão fazer. Colocam muito como se fosse uma incerteza, uma instabilidade, mas para mim é o cenário mais previsível do que a gente imagina. A gente já sabe os comportamentos de cada um, caso um seja eleito ou o outro. Evidentemente, a população tem a sua polarização, mas no aspecto econômico a gente tem que retirar as narrativas e trabalhar com os fatos. Os fatos nos mostram que a tendência é repetir o que já foi feito. Ou seja, nada de surpresa", opinou. 

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