'A pandemia vai ser cada vez mais leve', afirma presidente da Pfizer no Brasil
Marta Díez acredita que o mundo vai aprender a conviver com a Covid-19

Foto: CBELLI/Pfizer/Divulgação
A presidente da Pfizer Marta Díez, declarou, em entrevista ao O Globo, que o mundo vai aprender a conviver com a Covid-19 e que a doença ficará cada vez mais leve. Ela relata ainda preocupação com os movimentos antivacina no Brasil, entretanto, ela elogiou a grande adesão brasileira ao imunizante contra a Covid-19.
"Podemos observar hoje versus um ano atrás, como taxas de mortalidade e casos graves são menores. Vemos em diferentes países: os casos de populações não vacinadas versus populações vacinadas são muito diferentes. Acho que temos uma situação diferente, muito mais positiva, mesmo agora com a chegada da variante Ômicron [no Brasil]", diz a presidente da Pfizer.
A desigualdade vacinal entre os países adia o fim da pandemia. E sobre isso, Díez ressaltou que apesar de diminuir o preço dos imunizantes para os países de baixa renda, muitos deles possuem dificuldades logísticas importantes, e isso "complica um pouco a saída dessa pandemia por todos os países na mesma velocidade", disse. Ela também elogiou o sistema de saúde do Brasil, classificando-o como "um sistema universal forte".
Vacina contra a variante Ômicron
A presidente da Pfizer no Brasil falou sobre a vacina contra a variante Ômicron e destacou que o o tempo para a chegada do imunizante aos países dependerá da solicitação dos governos. "Se alguns governos veem que a população está vacinada de forma rigorosa com uma terceira dose, pode ser que não seja necessário adquirir esse imunizante", diz.
Díez falou ainda sobre as doses pediátricas e destacou que há previsão de entrega de 20 milhões de doses desses imunizantes no primeiro trimestre de 2022 ao Brasil.