Abandono escolar é maior em estados sem aula presencial na rede pública
Dos 15 estados com taxa alta de jovens fora da escola, 11 ainda não retomaram aulas presenciais

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Antes mesmo da pandemia, os estados que hoje estão sem aulas presenciais por causa do novo coronavírus, já registravam as mais altas taxas de adolescentes fora do ambiente de ensino escolar. Em todo o país, 18% dos jovens entre 16 e 17 anos estavam sem estudar em 2019. Porém, esse percentual já chega a 27% no Maranhão. As informações são da Folha de S.Paulo.
Desde o início da pandemia, especialistas alertam sobre a necessidade de ações para evitar que o número de alunos que saem da escola aumentasse. No entanto, a suspensão prolongada e a perda de renda das famílias são os principais motivos para afastar os jovens dos estudos.
De acordo com dados do Indicador de Permanência Escolar, lançado nesta segunda (31) pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), 27% dos jovens de 16 e 17 anos no Maranhão já não estavam mais na escola. Em Santa Catarina, a taxa é menor, alcançando 10%.
Ainda segundo a entidade, dos 15 estados com taxa de jovens fora da escola mais alta do que a média do país, 11 ainda não retornaram com aulas presenciais nas redes públicas.