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Familiares das vítimas devem pedir mudanças para que não aconteça algo parecido no futuro
FOTO: Reprodução/Redes Sociais
Os familiares dos passageiros mortos após a implosão do submarino que havia desaparecido na segunda-feira (19) devem solicitar mudanças na legislação dos Estados Unidos para que não aconteçam casos parecidos no futuro.
Segundo a CNN, submersível Titan não tinha certificado das agências reguladoras. A OceanGate, empresa dona da embarcação, alegava que a documentação não existia por ser uma tecnologia totalmente nova, sem parâmetros de autorização.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou, nesta quinta-feira (22), a morte das cinco pessoas que estavam na embarcação após um robô ter encontrado destroços que indicam que aconteceu uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.
“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.
As equipes de busca encontraram “cinco grandes pedaços diferentes de destroços” identificados como parte do submersível Titan. De acordo com o comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, a primeira parte encontrada pertencia ao casco de fora da cabine de pressão.
Logo após, no entanto, foi encontrado outro detrito identificado como parte do casco de pressão do submarino. “Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico”, disse Mauger. As equipes encontraram, então, um segundo campo de detritos menor dentro do primeiro, onde outra extremidade do casco de pressão estava localizada.
Pelos destroços, pode-se concluir que houve uma implosão do submarino e que as cinco pessoas a bordo morreram.
Durante as buscas pelo submarino, foram captados ruídos dois dias seguidos, e a operação foi reordenada em função desses sons. Após a descoberta dos destroços, no entanto, a Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmou que os barulhos não tinham relação com o submersível.
"Parece que não há nenhuma conexão entre os ruídos e a localização, no leito do mar, onde os destroços foram encontrados", disse o almirante John Mauger, da Guarda Costeira.
O Guarda Costeira informou que a implosão deve ter gerado um som forte que não foi captado pelos navios e sonares que participavam da operação de resgate, o que sugere que a implosão ocorreu antes do começo da operação.
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