Acidentes de elevador se tornam comuns em Salvador

Ocorreu 3 acidentes na capital em um intervalo de pouco mais de 3 meses

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Acidentes de elevador se tornam comuns em Salvador

Foto: Reprodução

Durante mais de 150 anos, os homens trabalham para melhorar a qualidade e segurança dentro dos elevadores. Para a maioria das pessoas seria difícil, ou até mesmo raro, que nos dias atuais alguém morra dentro de um elevador, afinal a probabilidade é de quase 0,1% disso acontecer. Contudo, acidentes de elevador vêm se tornando uma problemática para a cidade de Salvador. Em um período de duas semanas durante o mês de junho, ocorreram dois acidentes de elevadores na cidade, deixando cinco vítimas e uma morte.

No dia 11 de junho, um elevador caiu do sétimo andar do Edifício Prado Empresarial no bairro do Candeal em Salvador, deixando cinco feridos que foram retiradas com vida do local. 

E na manhã deste sábado (22), um homem morreu dentro de um elevador que sofreu queda livre do 24° andar de um edifício do bairro do Horto Florestal.

Mas não foi somente em junho que ocorreu acidentes de elevador na capital baiana, este ano. Em março, dois operários morreram após um elevador despencar de um prédio no Corredor da Vitória.

Casos com elevadores no mundo

Não é só na Bahia que ocorreu casos sinistros com elevadores. Em 2018 na cidade de Hong Kong, um casal sofreu ferimentos na cabeça e no pescoço depois que o elevador não parou e atingiu o topo de um edifício de 46 andares.

Em 2003, uma mulher morreu na cidade de Londres, capital da Inglaterra, quando estava saindo de um elevador que caiu subitamente cerca de meio andar. Ela ficou presa entre o equipamento e o poço.

Nos Estados Unidos uma pesquisa divulgada pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho, afirmou que ao ano cerca de 30 pessoas morrem em elevadores e escadas rolantes, e outras 17 mil ficam gravemente feridas.

 

Os elevadores são seguros?
 

Desde a década de 50 com a invenção dos freios de segurança por Elisha Otis, surgiu outros inúmeros dispositivos que qualificam e dão seguridade a este tipo de meio de transporte.  Contudo, não basta ter esses dispositivos de segurança se alguns locais não realizam manutenção em seus elevadores.

A idade de um sistema de elevação e tamanho do edifício são os dois fatores que precisam ser levados em consideração ao planejar a manutenção destes aparelhos. Sistemas mais antigos e com mais andares para cobrir pode exigir um serviço mais completo, demorado e mais caro, que nem todas as administrações de alguns prédios estão dispostas a gastar.

Apesar de ser raro os acidentes em elevadores, as pessoas costumam a ter medo das cabines metálicas. Segundo a psicoterapeuta do instituto Harley Therapy, Sheri Jacobson, disse em entrevista à BBC em 2012, que as pessoas têm fobia de locais apertados, "As fobias mais comuns são de espaços fechados e medo de altura, das quais ambas estão envolvidas no ato de andar de elevador", afirmou.

Além disso, ela acredita que as coberturas jornalísticas dos acidentes atípicos nos elevadores fomentam essa fobia nas pessoas.

 

Como sobreviver a uma queda de elevador?


O melhor a se fazer é tentar espalhar o peso do seu corpo pelo chão. Deitando de barriga para cima e segurando a cabeça, para evitar que esta bata com força. Dessa maneira, a força do impacto poderá ser distribuída mais igualmente por toda a superfície do corpo, reduzindo as chances de fraturas mais graves ou concentradas em apenas uma parte, como acontece se a pessoa ficar em pé durante a queda.

Se o indivíduo ficar em pé durante a queda, acontecerá uma tragédia pior ainda. A força do impacto no chão será 10 vezes maior do que o peso do próprio corpo humano do indivíduo. Supondo que uma pessoa com 50 kg está caindo em queda livre de um elevador sua massa ao atingir o chão terá um impacto de 500 kg em seu próprio corpo, isso sem considerar uma velocidade e altura especifica da qual o elevador está caindo.

Outro detalhe importante, é não deitar de barriga para baixo. O ato pode ferir a coluna, que está sem proteção, e machucar os órgãos internos, já que a barriga, em contato com o chão, é a parte mais mole e desprotegida do corpo.

Claro, que isso não pode evitar fratura nas pessoas. Em alguns casos, dependendo da velocidade e altura do elevador, algumas pessoas podem quebrar os ossos mais finos do corpo. Essa maneira, deitado de barriga para cima, apenas ameniza os impactos da queda.
 

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