ACM Neto comenta crise do transporte

De acordo com o prefeito, a situação pode ser comparada com a greve dos caminhoneiros de 2018

Por Da Redação
Ás

ACM Neto comenta crise do transporte

Foto: Gilberto Júnior / Farol da Bahia

O prefeito ACM Neto voltou a comentar a crise nos transportes públicos que atinge o país, em especial que Salvador, que passa por intervenção na frota de ônibus desde o início do ano.

De acordo o gestor municipal, a situação é comparativa com a greve dos caminhoneiros quando o país parou.

"Temos problemas muito graves no transporte público do Brasil. A menos que haja um choque de realidade em Brasília, isso vale para deputados, senadores, Governo Federal, é preciso olhar o transporte público urgentemente. Estaremos falando de falta de ônibus no país, vamos ser realistas. Agora no fim do ano teve greve no Rio de Janeiro, Recife e Goiânia. O que vai acontecer no país é um efeito cascata. O Brasil pode parar. É tão grave quanto foi a greve dos caminhoneiros. Hoje, do jeito que a coisa tá, é lutar muito para não faltar ônibus. A prefeitura tá fazendo tudo que pode, sozinha. O congresso fez uma lambança no projeto de lei e depois foi vetado pelo governo que não sinalizou a edição de uma medida provisória e aí, quem vai pagar essa conta? Os prefeitos sozinhos? Não dá", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente uma proposta que previa o repasse de R$ 4 bilhões da União aos municípios com mais de 200 mil habitantes e também aos estados e ao Distrito Federal, para garantir o serviço de transporte público coletivo de passageiros em razão da pandemia de covid-19.

O texto havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto e pelo Senado em novembro. 

Os argumentos técnicos para o veto vieram do Ministério da Economia. Segundo a pasta, a proposição fixa um teto para a realização de uma despesa, mas não apresenta a estimativa do impacto orçamentário e financeiro.

Além disso, de acordo com o ministério, a aplicação da medida proposta poderia ultrapassar o período de calamidade pública estabelecido pelo Congresso Nacional, que vai até 31 de dezembro deste ano, e acarretar redução de receita após 2020.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário