Acordo na PGR exclui Alcolumbre da investigação de ‘rachadinha’ no gabinete

Paulo Augusto, ex-chefe de gabinete do senador, vai assumir o crime, diz revista Veja

[Acordo na PGR exclui Alcolumbre da investigação de ‘rachadinha’ no gabinete]

FOTO: Agência Brasil

O ex-chefe de gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Paulo Augusto de Araújo Boudens, negocia com a Procuradoria-Geral da República (PGR) um acordo de não persecução penal para reparar os danos no episódio de contratação de seis funcionários fantasmas. 

Segundo informações da revista Veja, mulheres moradoras da periferia de Brasília foram contratadas pelo senador como assessoras, com salários de 4.000 a 14.000 reais, entre 2016 e 2021, não trabalhavam e recebiam uma pequena parcela dos rendimentos, entre 800 e 1.450 reais por mês. De acordo com a publicação, o resto do dinheiro era devolvido para o Alcolumbre. No geral, o esquema rendeu 2 milhões de reais ao político.

A tentativa de acordo significa, ainda segundo a Veja, que Paulo Augusto vai assumir a responsabilidade pelo crime, isentando o parlamentar. O acordo de não persecução penal está previsto em lei. O acusado de um crime com pena de até quatro anos de prisão escapa do processo, desde que repare o dano ou restitua os prejuízos às vítimas, renuncie ao produto do crime e preste serviços à comunidade. A investigação da rachadinha no gabinete de Alcolumbre começou  a partir de uma notícia-crime impetrada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).


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