Aeroportos do Brasil estimam queda de 70% do fluxo em 2020

Os aeroportos do Brasil estão com queda nas vendas de viagens, por causa da medida restritivas do novo coronavírus. Até então, nove recorreram ao chamado reequilíbrio econômico financeiro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por causa da pandemia para pagar preços menores de outorga ou fazer investimentos mais modestos do que os previstos em contrato.

Estudos que servem de guia para potenciais concessionárias planejam um cenário em que as unidades perderão 70% do fluxo em 2020 e só retornarão aos patamares do ano passado em 2024. Para que fossem feitas as análises, foram levados em consideração um novo comportamento entre viajantes de negócios, com mais reuniões sendo realizadas por videoconferência e com diminuição das viagens a trabalho.

Entre os que optaram pela renegociação para pagamento de preços menores ou investimentos mais modestos, estão alguns dos terminais mais importantes do país, como os de Guarulhos, Brasília, Confins e Rio-Galeão. No grupo, há ainda aqueles que chegaram à pandemia com dificuldade, como o Aeroporto de Viracopos, em Campinas. 

Desde que o novo terminal foi inaugurado, há quatro anos, o complexo não atingiu a meta prevista de movimento. As instalações foram projetadas para receber 25 milhões de passageiros por ano, mas nunca receberam nem 10 milhões.