Agora crítico do governo, Musk pede que seguidores boicotem plano de Trump

Dias depois de deixar o governo de Donald Trump, o bilionário Elon Musk voltou a criticar o projeto de lei de corte de impostos e gastos do presidente americano. Em mais de 25 postagens feitas na rede social X, cujo Musk é proprietário, o empresário pediu que os mais de 200 milhões de seguidores pressionem o Congresso dos EUA para rejeitar a proposta.

“Ligue para seu senador, ligue para seu congressista. Levar a América à falência NÃO é aceitável! MATE o PROJETO DE LEI”, escreveu Musk.

A postura de Elon Musk representa uma significativa mudança se comparado ao período em que ele esteve à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla original em inglês), mesmo que anteriormente já manifestasse desaprovação com a política fiscal do governo americano.

Nas variadas publicações, Musk disse que “ninguém que leia o projeto inteiro deveria aceitar essa proposta” ratificando a oposição ao aumento do déficit público e expansão da dívida americana, hoje projetada para ultrapassar US$ 2,5 trilhões (mais de R$ 14 trilhões). 

“Grandes projetos de lei que gastam demais estão levando os EUA à falência! Chega!”, afirmou Musk em outra postagem.

Diante das críticas, o presidente da Câmara, Mike Johnson afirmou que o bilionário estava "completamente errado" e defendeu um projeto como uma medida responsável, que fosse capaz de trazer benefícios econômicos. Ainda de acordo com Johnson, ele tentou contato com Elon Musk na última terça-feira (3), mas não teve retorno.