AGU pede que Google e Meta removam desinformação sobre concurso federal

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Google e à Meta — administradora do Instagram, Facebook e WhatsApp — que adotem medidas para retirar desinformação e golpes relacionados ao Concurso Público Nacional Unificado (CNU), cujas provas acontecem neste domingo (5). Os ofícios foram enviados às empresas nesta sexta-feira (3).

O órgão recomendou a remoção de propagandas enganosas, aplicativos ilegais que mencionem o CNU e publicações com uso indevido da logomarca ou de links oficiais do governo federal. A AGU afirmou que as ações visam combater fraudes durante a realização das provas e proteger os inscritos.

Segundo o órgão, "tais práticas exploram a vulnerabilidade dos milhares de inscritos e de seus familiares, comprometem a segurança informacional e fragilizam a confiança social em políticas públicas legítimas, tal como o ingresso no serviço público por meio de um concurso público de âmbito nacional".

Na segunda edição do CNU, 760 mil candidatos disputarão 3.652 vagas em 32 órgãos da administração pública federal. O exame será aplicado em 1.294 locais de prova em 228 cidades e é organizado pelo MGI, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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