ALBA: oposição ameaça pedir vista e governistas retiram Bahia Pela Paz de pauta

Líder do governo da Casa, Rosemberg Pinto, admitiu necessidade de debater projeto

[ALBA: oposição ameaça pedir vista e governistas retiram Bahia Pela Paz de pauta]

FOTO: Paulo Mocofaya/ALBA

Após ameaça de pedido de vista pela bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o líder do governo na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT), retirou o projeto de lei do Executivo que cria o programa Bahia Pela Paz da pauta na terça-feira (23). Os oposicionistas, liderados pelo deputado Alan Sanches (União Brasil), alegam falta de transparência por parte do governo Jerônimo Rodrigues (PT) em relação ao funcionamento do programa.

Conforme justificativa do Executivo, o Bahia Pela Paz consiste no conjunto de atividades desenvolvidas por diversos órgãos do Poder Público, com participação da sociedade civil, para promover, por meio de diretrizes estratégicas, a redução da criminalidade e violência no estado, bem como o avanço do desenvolvimento social e humano das faixas mais vulneráveis da população baiana.

Alan Sanches explicou que, ao contrário do consenso entre a oposição e a situação para aprovar o projeto de lei que reestrutura a carreira dos professores indígenas na terça-feira, ainda não existe nenhum acordo em relação à proposta do Bahia Pela Paz.

“Não há acordo. Primeiro, o Bahia pela Paz precisa ter 32 votos presentes para que a gente consiga apreciar. Não existe acordo nenhum. Se eles conseguirem ter os 32 votos presentes, a gente vai solicitar vista”, disse o deputado antes do governo retirar o projeto da pauta.

De acordo com Rosemberg Pinto, o texto retornará ao plenário após ser debatido entre os parlamentares. Ele também destacou a importância de analisar três emendas propostas pelo deputado Pablo Roberto (PSDB).

“Foi acordado com o deputado Pablo que aconteceria uma audiência pública na semana que vem com o secretário de Direitos Humanos, Felipe Freitas. Com isso, teremos oportunidade de construir uma emenda ao projeto. Isso como um acordo entre minoria e maioria. Achei mais prudente retirar de pauta”, explicou o líder governista. 
 


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