Alckmin é indiciado por suspeita de lavagem de dinheiro, caixa 2 e corrupção
Além dele, outras duas pessoas também foram acusadas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Geral
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva. A ação ocorreu nesta quinta-feira (16). Além disso, o ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro também foram acusados.
O resultado pode culminar em arquivamento da denúncia contra o ex-governador e o ex-tesoureiro ou pedir novas diligências para que que a polícia aprofunde algum ponto da investigação. O inquérito já está no Ministério Público de São Paulo.
A investigação começou em 2017 depois da delação premiada da Odebrecht, depois que Carlos Armando Paschoal, diretor da empreiteira em São Paulo, declarou que recebeu das mãos de Alckmin um cartão de visita do cunhado dele, Adhemar Ribeiro, responsável por controlar os pagamentos do político.
Paschoal disse ter repassado R$ 2 milhões, via Caixa 2, para a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo, em 2010. Além disso, houve um segundo pagamento, em 2014, no valor de cerca de R$ 8,3 milhões, na campanha de Geraldo Alckmin à reeleição ao governo de São Paulo.