Além de Toffoli, delação de Cabral também acusava Lulinha e Paes
Acordo de delação foi anulado pelo STF

Foto: Divulgação | Sérgio Lima
A delação premiada do ex-governador Sérgio Cabral, anulada após votação do Supremo Tribunal Federal (STF), além de acusar o ministro Dias Toffoli, também apontava nomes do judiciário, da política e do empresariado nacional, como o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o empresário Lulinha, filha do ex-presidente Lula.
Toffoli foi apontado por Cabral por suposto recebimento de pagamentos ilegais para venda de decisões. Ele é acusado de supostamente ter beneficiado dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no qual atuou como ministro e presidente entre os anos 2012 a 2016. Ao todo, Toffoli teria recebido R$ 4 milhões.
Segundo reportagem da revista Crusoé, ao todo, o acordo de Cabral resultou em 19 anexos quando foi homologado por Fachin, em 2020, e em outros 20 "anexos complementares" também apresentados no ano passado.
Nele, constavam nomes de outros membros do Judiciário, como ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo o atual presidente Humberto Martins, e integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU).
Outros nomes citados são o do deputado Aécio Neves e a senadora Rose de Freitas e o ex-governador fluminense, Luiz Fernando Pezão.


