De acordo com a Polícia Civil, Lucas Santos da Cruz, de 27 anos, alvo do atentado na praia de Jaguaribe, na última segunda-feira (04), tinha ligação com tráfico de drogas e ocupava a posição de gerente em uma facção criminosa na capital baiana.   

A Polícia agora investiga se a motivação do crime pode ter sido morto por rivalidade dentro do próprio grupo criminoso. 

Lucas era homem de confiança do traficante Claudomiro Santos Rocha Filho, conhecido Nicão, ex-7 de Copas do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública, morto em 2018.  

Lucas seria o segundo nome para chefiar a facção na Bahia, se não tivesse sido preso duas vezes  em 2015 e 2018, por receptação, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Quando ele saiu do sistema prisional em março de 2019, já tinha outra pessoa chefiando o espaço de Nicão, o que ser um motivo para iniciar os conflitos de interesse dentro do próprio grupo.  

De acordo com a Polícia Civil, o grupo a que ele pertencia foi responsável por homicídios na Boca do Rio e adjacências, além de outros crimes que deram trabalho a corporação.