Amaralina, Pituba, o menino amarelo....e o Metro!? O ou A?

[Amaralina, Pituba, o menino amarelo....e o Metro!? O ou A?]

O Carvalho, se fazendo de doente para andar de ambulância, vem assistindo nos últimos dias o desenrolar da licitação das obras de requalificação da Orla no trecho Amaralina - Pituba. Lembram? Aquele babado que deu ensejo ao Prefeito ACMNeto chamar o Governador Rui Costa de “menino amarelo”? Pois bem. Curioso que é, o Carvalhinho foi saber do que se tratava e acabou constatando que na tal licitação tem coisas “muy equisitas”... Com a desculpa já questionada pelo MP de que é preciso ter um item específico sobre experiência em “contenção de encostas” e a respostas da Sucop de que o item - Alvenaria de pedra em ambiente marítimo - “já foi exigido como parcela de maior relevância em outras licitações, o que comprova que os serviços elencados na atestação não restringem a participação de concorrentes”, a conta feita ficou bem estranha. Vejam só: o menor preço oferecido - 63% do preço orçado pelo órgão licitante - foi apresentado pela empresa Barras, mas não prevaleceu na disputa. Nem o preço da Barras, nem das seis outras empresas subsequentes. Acabou prevalecendo o preço ofertado pelo Consórcio Orla Marítima formado pelas empresas Metro e BCN, as ditas - em prosa, verso, fofocas e DADOS - como as “queridinhas” da Prefeitura de Salvador e, pelo que o Carvalho contou, só tinham o oitavo preço oferecido - 89% do preço do orçamento do órgão, sendo 26% superior ao ofertado pela Barras. Saindo do oitavo lugar, o consórcio “favorito”, Metro/BC, deu um “sprint” e passou com impressionante eficiência, sete empresas consideradas inabilitadas! A comissão de licitação, presidida por Ana Lúcia de S. Silva, desabilitou as empresas que ofereciam preços menores por questões documentais relativas à “...capacidade jurídica, regularidade fiscal e previdenciária e trabalhista, demonstração de idoneidade financeira e demonstração de capacidade econômica, profissional e operacional” e blá blá blá... O que chamou atenção do sonolento, mas atento, Carvalho, foram tantas “não habilitações” em tempos de poucas obras... Soou MUITO estranho e ficaram os questionamentos: afirmando a Sucop de que os serviços elencados NÃO restringem a participação de concorrentes, seriam estas tão incompetentes que não souberam juntar os documentos necessários para serem habilitadas? Mas como pode isso, se a maioria delas já exercem contratos com a prefeitura? Houve acordo entre as empresas? Alguma empresa prejudicada reclamou? Houve favorecimento ao Consórcio Orla Marítima das “queridinhas” Metro e BCN?

O Carvalho ficou ainda mais curioso e vai se empenhar para apurar essa continha...


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