Americano que recrutava terroristas para o Estado Islâmico é condenado a prisão perpétua
Informação foi divulgada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos

Foto: Pixabay
Um americano que ajudou a recrutar voluntários para o grupo jihadista EI (Estado Islâmico) foi condenado à prisão perpétua na sexta-feira (14). A informação foi divulgada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Mirsad Kandic, de 40 anos, integrou o alto escalão do Estado Islâmico entre 2013 e 2017, quando o grupo controlava grandes faixas de território no Iraque e na Síria.
Em 2013, na Síria, o condenado se juntou ao grupo terrorista e participou de combates com o grupo em Haritan, nos arredores de Aleppo.
Kandic recebeu ordem para ir à Turquia para recrutar estrangeiros e conseguir armas para o grupo na Síria. Ele também fazia divulgação de propaganda e das mensagens de recrutamento do grupo na internet, por exemplo, por meio de mais de 120 perfis no Twitter.
Como recrutador, Kandic "enviou milhares de combatentes voluntários radicalizados do ISIS [Estado Islâmico] de países ocidentais para os territórios controlados pelo ISIS na Síria e em outras partes do Oriente Médio", informou o Departamento de Justiça americano, utilizando outro acrônimo do EI.
Um dos voluntários recrutados foi outro homem oriundo de Nova York, Ruslan Asainov, que se tornou franco-atirador do grupo terrorista e foi condenado em fevereiro por proporcionar apoio material ao grupo.
Outro foi o adolescente australiano Jake Bilardi, que se juntou ao grupo em 2014, antes de cometer um atentado suicida em março de 2015, no qual morreram mais de 30 soldados iraquianos.
Em maio de 2022, Kandic foi condenado por um júri popular por conspiração e outras cinco acusações de apoio ao grupo jihadista.