A lei 9767/23, recentemente aprovada por Bruno Majestade  traz - efetivamente - incentivos relevantes a variados segmentos de atuação na cidade, que necessita desesperadamente de ações que conduzam ao incremento de empregos e renda. Na lei aprovada ressaltam-se, dentre outros, os benefícios trazidos a incorporação imobiliária a construção civil - aqueles segmentos que qualquer um sabe que tem ampla capacidade de absorção de mão de obra e que - por isso - movimenta setores variados da economia soteropolitana. Nesse contexto, a revitalização do Centro Antigo e o setor construtivo passam a contar com uma nova perspectiva.

O único BO para que tudo funcione como se deve, é que se fazem necessárias algumas outra ações  para que o sucesso dessa iniciativa seja real. A primeira delas - segundo "milhões" de reclamações vindas dos que querem "realizar" algo em Salvador- diz respeito a simplificação dos ritos e processos da aprovação de projetos pela Prefeitura. O tempo dispendido - segundo o que se escuta dos empresários reclamantes - é exageradamente longo para a liberação de alvarás relacionados a implantação dos projetos, dadas as complicações dos ritos e processos utilizados pela Prefeitura Soteropolitana. É incompreensível a centralização de decisões e a burocracia que ainda se usa, desestimulando investimentos na Cidade. Daí a necessidade de revisão e aprimoramento da metodologia de expedição de alvarás em geral. Há quem comente que as vezes só convocando “Santo Expedito” para acelerar os processos! Causas mais que impossíveis que só o santo milagreiro pode resolver...

Deixando o "mastodonte burocrático " da prefeitura de lado, algumas outras providências a serem tomadas para a revitalização do Centro Histórico passam pelo aprimoramento da segurança na região, o incentivo a criação de estacionamentos públicos, além da definição de uma coordenação municipal que busque criar alternativas - inclusive, junto a iniciativa privada - para renovar uma região com elevada importância histórica, porém, com muitos pontos degradados.

Vamos ver se o "Mastodonte" acorda...e anda!