André Mendonça vota por manter prisões de investigados em fraude no INSS

Ministro do STF defende prisão preventiva de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”

Por Da Redação
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André Mendonça vota por manter prisões de investigados em fraude no INSS

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta sexta-feira (26), pela manutenção das prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti.

O julgamento ocorre no plenário virtual da Segunda Turma da Corte, onde os ministros podem registrar seus votos até 3 de outubro. O colegiado é formado por Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça.

Segundo a Polícia Federal, Antunes atuava como facilitador de um esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas. Empresas ligadas a ele teriam funcionado como intermediárias financeiras de associações envolvidas nas fraudes. A investigação aponta que suas empresas receberam R$ 53 milhões dessas entidades e transferiram mais de R$ 9 milhões para pessoas vinculadas ao INSS.

Camisotti é acusado de atuar como sócio oculto de uma entidade e de se beneficiar das irregularidades.

Prisão 

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", foi preso no dia 12 de setembro, pela Polícia Federal, acusado de ser um dos principais articuladores do esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas. 

Além de Antunes, os agentes também cumprem mandados de busca e apreensão na residência e escritório do advogado Nelson Willians, e do empresário Maurício Camisotti, apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiários das fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

De acordo com as investigações, empresas ligadas ao “Careca do INSS” funcionavam como intermediárias financeiras das associações suspeitas. Essas companhias recebiam os recursos desviados e, em seguida, repassavam os valores a pessoas vinculadas às entidades ou a servidores do INSS.

Antunes recebeu R$ 53 milhões de associações de aposentados e pensionistas, segundo a PF. Desse total, mais de R$ 9 milhões foram transferidos para pessoas ligadas ao instituto. 

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