Animale comemora 30 anos com uma coleção cheia histórias

A Animale comemora 30 anos de sucesso com uma coleção cheia histórias. Memórias mostra o tempo de forma poética, onde a ampulheta de areia corre. E é nesse ponteiro de sentidos que gira a nova temporada da marca. Memórias revisita o acervo Animale para construir uma estética contemporânea de novas interpretações. Se a genética segue intacta, novas formas, cores e modelagens são atualizadas. No tempo presente, peças ícones e estampas confirmam seus códigos de atemporalidade, um caldeirão de tantas viagens. Com tags explicativos, se tornam itens de colecionador. Tempo, inverno 2010, teletransporta para a Antuérpia, referência mundial da moda e do design, mas também ao conceito de que é ele, o tempo, o maior luxo. Vem daí o flerte com a arte. Chuvas de letras e números embaralhados traduzem a poesia visual de Antonio Bokel. Estampas que se inspiram na obra do artista plástico carioca, convidado da estação. O resultado é uma interpretação contemporânea, que bebe na fonte do minimalismo belga das formas, injeta cor, modernidade e frescor ao produto final. Já Bali, verão 2014, é síntese geográfica e temporal do tão longe, tão perto. A distante ilha do pacífico se aproxima das raízes da marca em sua exuberância tropical que transcende, onde o natural e o espiritual convergem em pura sintonia. Das flores como ritual ao sarongue como veste, dos verdes dos coqueiros e dos campos de arroz ao turquesa do mar, do templo do surf ao pôr do sol como religião. Nossa releitura foca na sinergia ultra feminina da Indonésia. Bermudas surfistas, quimonos, calças saruel e sarongues em shapes leves e livres feito uma tarde de verão pintada com aquarela. Do verão 2015, Brasil, onças-pintadas, serpentes e plantas da Amazônia explodem em prints e cores, assim como os azuis e verdes das pedras preciosas. Além deles, rendas, chitas e ráfias ganham nova roupagem a partir da mesma espinha dorsal. E traços inspirados na xilogravura e nas ilustrações de cordel ascendem as expressões populares em nossa coleção. Rota da Seda, inverno 2015, que embarca numa travessia em busca da origem da matéria-prima que é sinônimo de leveza, delicadeza e feminilidade. Um passeio entre ocidente e oriente que reverencia as culturas ancestrais através do carro-chefe da marca. É sobre fluidez de shapes, que surgem em pijamas e quimonos. É sobre respeito aos povos, retratado em estampas étnicas, ikats e mandalas. É sobre lugares e suas cores vibrantes, como o laranja marigold, rosa cravo e magenta. De Café Society, 2016, revisitamos o movimento vanguardista através do lifestyle sofisticado das personalidades que marcaram época. Imagens figurativas extraídas do surrealismo de Dalí, traços manuais inspirados pela estética de Picasso, o frescor e as listras dos esportes da Riviera Francesa, a alfaiataria cool e a essência clean que ultrapassam a barreira do tempo. Memórias é uma dança do tempo, uma coleção que revisita nossos best-sellers e reimprime códigos da nossa essência. É uma mulher mutante, naturalmente elegante, feminina e forte, dona de uma sofisticação despretensiosa, que entende a importância dos anos, mas que abraça as suas mudanças para ir além. Uma mulher que se entrega e se integra e que percebe que o tempo, esse compositor de destinos, é só uma ilusão. Somos o que fomos, mas também o que ainda queremos ser. Ou que, nas palavras de Antonio Bokel: “Tempo passa, tempo voa, tempo esquece, tempo perdoa, tempo esquenta, tempo esfria, tempo tem poesia.