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ANP: Gasolina atinge maior valor do século nas bombas após reajuste da Petrobras

Expectativa é que a pressão inflacionária se acentue ainda mais em novembro

Por Da Redação
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ANP: Gasolina atinge maior valor do século nas bombas após reajuste da Petrobras

Foto: Agência Brasil

Um levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) aponta que, após o novo reajuste da Petrobras nas refinarias, os preços dos combustíveis voltaram a subir no mercado brasileiro. O litro do diesel S-10, com menor teor de enxofre, subiu 4,8% em relação à semana anterior, para um valor médio, na bomba, de R$ 5,29. Já o litro da gasolina aumentou 3,15%, para R$ 6,562. De acordo com a ANP, outubro se tornou o mês mais caro deste século para os consumidores da gasolina.

Diante da eclosão da pandemia do novo coronavírus, os preços das commodities começam a refletir a recuperação da economia e vivem uma forte valorização este ano. O consumidor brasileiro tem se deparado com uma inflação geral em todos os combustíveis. A expectativa é que a pressão inflacionária se acentue ainda mais em novembro, de acordo com analistas.

Para os motoristas que abastecem os veículos flex fluel, a gasolina acumula uma alta de 45,3% no ano, nos postos. De acordo com dados da ANP, o derivado atingiu em outubro um preço médio de R$ 6,341, o patamar mais alto deste século. Enquanto isso, o etanol hidratado, principal alternativa ao combustível fóssil, vive uma inflação ainda pior, de 59,3%. 

O gás natural veicular (GNV), atrelado à dinâmica do mercado de petróleo, por sua vez, acumula um aumento de 33,1% nos postos brasileiros, em 2021. Já o preço do diesel S-10, derivado com menor teor de enxofre, acumula, no ano, um aumento de 42,3% nas bombas. Em outubro, o valor médio do litro vendido nos postos foi de R$ 5,096, segundo a ANP, valor mais alto desde 2012, quando o produto começou a ser vendido no Brasil, aponta a OSP.

Na semana passada, a Petrobras aumentou em 7% o diesel nas refinarias, o que representa impacto para o consumidor de R$ 0,24 no litro do derivado, se o reajuste for repassado integralmente pelos demais elos da cadeia. Já a gasolina foi reajustada em 9,15%, com impacto potencial de R$ 0,15 por litro no preço final do combustível. 
 

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