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Anticorpos de infecção anterior não impedem doença por Ômicron, diz especialista

África do Sul e Botsuana são responsáveis por 62% dos casos de infecção pela nova cepa

Por Da Redação
Ás

Anticorpos de infecção anterior não impedem doença por Ômicron, diz especialista

Foto: Getty Images

A pesquisadora Anne von Gottberg disse nesta quinta-feira (2), durante coletiva virtual promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que os anticorpos resultantes de uma primeira infecção por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus,  não impedem uma pessoa de contrair novamente a doença com a variante Ômicron. No momento, ainda há  muitas incógnitas sobre essa nova forma do vírus, anunciada na semana passada, que tem 32 mutações, incluindo o seu potencial de propagação e a sua resistência às vacinas.

Ainda de acordo com a especialista em doenças infecciosas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul, a investigação está apenas começando, mas as observações iniciais sugerem que pessoas anteriormente infectadas podem ter sido vítimas da forma mutante do vírus, muitas vezes com sintomas menos graves. A variante, presente até agora em pelo menos 22 países, foi detectada inicialmente na África do Sul e em Botsuana e relatada em mais dois países africanos: Gana e Nigéria.

A África do Sul e Botsuana são responsáveis por 62% dos casos de infecção com a Ômicron, tendo relatado, respectivamente, 172 e 19 casos. A nova variante tem elevado número de mutações (32) na sua proteína spike, e os ensaios laboratoriais preliminares sugerem risco de reinfecção, quando comparada com outras variantes preocupantes

Cientistas da África do Sul e região "estão intensificando as pesquisas para compreender a transmissibilidade, gravidade e impacto da Ômicron em relação às vacinas, diagnósticos e tratamentos disponíveis e se ela é responsável pelo mais recente surto de infecções de covid-19", diz comunicado da OMS África.

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