Anvisa conclui analise para uso da vacina da CanSino contra a Covid-19
Imunizante está sendo usado atualmente em oito países

Foto: Reprodução/Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na noite dessa segunda-feira (28), que encerrou o processo de análise para a autorização de uso emergencial da vacina chinesa da CanSino. A decisão tomada, por unanimidade, pela diretoria colegiado do órgão foi tomada após um desacordo entre a fabricante chinesa e sua representante no Brasil.
Em nota, a Anvisa explicou que o processo foi encerrado "sem a continuidade da avaliação de mérito do pedido", que foi feito pela então representante do imunizante no país, a Convidecia, no mês de maio deste ano. Ainda segundo a Anvisa, a Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência foi notificada por e-mail, no último dia 17 pela CanSino Biologics Inc., que a Belcher Farmacêutica e o Instituto Vital Brazil S.A. não possuíam mais autorização para representar a empresa no Brasil.
"A perda de legitimidade processual da empresa Belcher Farmacêutica do Brasil Ltda e do Instituto Vital Brazil S.A. para atuar perante esta Agência por autorização da empresa CanSino Biologics Inc. enseja a ausência de condições para manutenção da continuidade da avaliação do pedido de autorização de uso emergencial da vacina Convidecia perante a Anvisa. Aplica-se, ao caso, o disposto no inciso I do art. 9º da Lei nº 9.784/99", ressaltou a agência, em nota.
A CanSino solicitou a substituição do seu representante nacional, mas, para a Anvisa, a "ação não se figura como alternativa administrativamente viável". Um novo pedido de análise deverá ser protocolado para que a vacina seja analisada pela agência. A vacina fabricada pela empresa CanSino é atualmente usada em oito países: Argentina, Chile, China, Equador, Hungria, Malásia, México e Paquistão.


