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Ao menos 24 jornalistas foram mortos em todo o mundo durante o exercício da profissão neste ano, estima CPJ

Além disso, 293 repórteres foram presos até o dia 1º de dezembro de 2021 – ao menos 50 deles na China, segundo o comitê

Por Da Redação
Ás

Ao menos 24 jornalistas foram mortos em todo o mundo durante o exercício da profissão neste ano, estima CPJ

Foto: AleksandarGeorgiev/Getty Images

O levantamento anual sobre a liberdade de imprensa e ataques à mídia do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), divulgou, na última quinta-feira (9), que ao menos 24 jornalistas foram mortos neste ano por causa de seu trabalho.

O relatório também indica que o número de jornalistas de todo o mundo que estão presos atingiu o recorde em 2021. Até 1º de dezembro, 293 repórteres foram presos e o país que mais praticou essa ação foi a China. 

Embora as razões para prender repórteres variem entre países, o número recorde reflete tumultos políticos em todo o mundo e uma intolerância crescente com a cobertura independente, de acordo com a entidade sediada nos Estados Unidos. "Este é o sexto ano seguido em que o CPJ documenta números recordes de jornalistas aprisionados em todo o mundo", disse o diretor-executivo da organização, Joel Simon, em um comunicado.

"O número reflete dois desafios indissociáveis: governos estão determinados a controlar e administrar informações e estão cada vez mais insolentes em seus esforços para fazê-lo", complementou. Entre os jornalistas que foram mortos neste ano estão Danish Siddiqui, um fotógrafo da Reuters que morreu em um ataque do Taliban no Afeganistão em julho, e Gustavo Sanchez Cabrera, que foi morto a tiros no México em junho.

A China prendeu, somente em 2021, 50 jornalistas, o maior número de qualquer país, seguida por Mianmar (26), que prendeu repórteres como parte de uma repressão na esteira de seu golpe militar de 1º de fevereiro, depois Egito (25), Vietnã (23) e Belarus (19), disse o CPJ.

Pela primeira vez, a entidade incluiu jornalistas encarcerados da cidade de Hong Kong, um subproduto da lei de segurança nacional de 2020 que torna tudo que a China considerar subversão, secessão, terrorismo ou conluio com forças estrangeiras punível até com prisão perpétua.

O México, onde jornalistas são visados com frequência quando seu trabalho incomoda gangues de criminosos ou autoridades corruptas, continua o país mais perigoso do ocidente para repórteres, segundo o CPJ.

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