Após dois anos de formação, cratera chega a 110 metros de comprimento na Bahia
Conforme a Dow Química, buraco teve aumento de 20 metros em um ano

Foto: Reprodução/ Orto Pixel
Dois anos após a descoberta, uma cratera, na Ilha de Matarandiba, na Bahia, e a falta de informações sobre o que poderia ter causado a cavidade preocupa moradores do local. A Dow Química, responsável pela área que o buraco surgiu divulgou dados que apontam um aumento de 20 metros de comprimento em um ano.
A cratera fica localizada a 1 km da vila de pescadores de Matarandiba, em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, e foi descoberta em maio de 2018. No dia da descoberta, o buraco tinha 46 metros de profundidade, 69 metros de comprimento e 29 metros de largura.
Até fevereiro do ano passado, última medição da Dow Química, o buraco tinha 90,7 metros de comprimento, 40,9 metros de largura e 36,4 metros de profundidade. Mas, houve um novo crescimento.
De acordo com a empresa responsável, as medidas atualizadas são: 110 metros de comprimento, 47,4 metros de largura e 32,7 metros de profundidade. Mas, apesar do aumento no comprimento, a multinacional garantiu que os moradores não correm perigo e que a área está sendo monitorada.
Segundo o Ministério Público Federal na Bahia (MPF), dois anos depois, as investigações continuam em andamento por meio do inquérito civil público que apura o surgimento do fenômeno, chamado sinkhole. Informou ainda que em perícia técnica, foi averiguado que a Dow adotou medidas para a segurança da população local.