Após identificar existência de hérnias, defesa de Bolsonaro volta a pedir cirurgia de urgência e prisão domiciliar
Atualmente, Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou, nesta segunda-feira (15), uma nova solicitação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele seja submetido a uma cirurgia de urgência e passe a cumprir pena em regime domiciliar.
Atualmente, Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A decisão para que o político deixe a prisão e seja submetido à cirurgia cabe ao relator do caso, o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Essa não é a primeira vez que a defesa do ex-presidente pede autorização para que ele deixe a unidade prisional. No último dia 9 de dezembro, os advogados solicitaram que Bolsonaro fosse hospitalizado para fazer uma "cirurgia de urgência", além de ser transferido para prisão domiciliar humanitária devido às suas condições de saúde.
Com o pedido, Moraes determinou que o ex-presidente passe por uma perícia médica para avaliação do quadro de saúde. O prazo para o cumprimento da determinação é de 15 dias. No entanto, na última semana, a defesa de Bolsonaro pediu que ele fosse examinado pelos próprios médicos.
O procedimento foi autorizado e realizado no último domingo (14). Após o exame, foi reportado que o ex-gestor está com duas hérnias inguinais e que ele necessita de cirurgia urgente.
"O estado de saúde do sentenciado é grave, complexo e progressivamente debilitado. Ocorre que, desde a última manifestação da defesa, houve evolução objetiva e comprovada do quadro clínico, agora amparada por exame de imagem recentemente realizado e por novo relatório médico conclusivo, que impõem atuação imediata", afirma o pedido da defesa.


