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Após intrigas entre o governo e o presidente do Senado, Haddad diz que "Pacheco segue sendo um aliado"

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Após intrigas entre o governo e o presidente do Senado, Haddad diz que "Pacheco segue sendo um aliado"

No fim de semana, ministro da Fazenda afirmou que Congresso também tem que responder pela responsabilidade fiscal. Pacheco respondeu que parlamentares não são obrigados a aderir ao governo

Por Da Redação
Após intrigas entre o governo e o presidente do Senado, Haddad diz que "Pacheco segue sendo um aliado"
Foto: Diogo Zacarias/ MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), segue sendo um aliado do governo. Haddad deu a declaração nesta segunda-feira (29) na portaria do ministério, questionado por jornalistas sobre os atritos recentes entre o governador e o senador.

No fim da semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU) propôs o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar uma medida aprovada pelo Congresso: a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores que mais empregam na economia.

Já o governo argumenta que o Congresso deveria ter iniciado um fonte de compensação para a renúncia de receitas geradas pela desoneração.

Com isso, Pacheco não gostou da medida. A desoneração até 2027 foi aprovada por Câmara e Senado no fim de 2023. Depois o presidente Lula vetou a medida, e o Congresso derrubou o veto. Agora o governo busca a via judicial, o que, para o presidente do Senado, foi visto como uma "judicialização da política".

Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Haddad fez uma crítica ao Congresso e declarou que os senadores e deputados também têm responsabilidade fiscal. Ele reafirmou que não ficou contente e respondeu que parlamentares não são obrigados a aderir totalmente ao que pensa o Executivo.

"Tem dado muito resultado o nosso diálogo com o Congresso e com o Judiciário. O Pacheco segue sendo um aliado", afirmou o ministro Haddad, que enfatizou que o governo vem tendo um bom diálogo com o Congresso.

Haddad segue buscando formas de aumentar as receitas do governo e diminuir o rombo fiscal. Porém, esse objetivo depende intimamente do Congresso, que é quem aprova medidas do governo e também quem pode aprovar as chamadas "pautas-bomba", ou seja, projetos que aumentam gastos públicos.

"O que eu estava dizendo na entrevista é que, como o Congresso ganhou prerrogativas, era importante que as mesmas práticas de respeito à lei fiscal deveriam ser de todos: Executivo, Legislativo e Judiciário, que é o pacto que eu venho falando desde o começo do ano. Vamos fazer um pacto para a gente acertar as contas e continuar evoluindo", manifestou Haddad.

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