Após investir em criptomoedas, idoso de 87 anos perde R$800 mil

Ex-gerente de banco convenceu ele a participar de golpe

Por Da Redação
Ás

Após investir em criptomoedas, idoso de 87 anos perde R$800 mil

Foto: Divulgação

Um idoso de 87 anos perdeu R$800 mil reais após ser convencido por ex-gerente de banco a investir em criptomoedas. Seis suspeitos de participar da quadrilha criminosa foram presos no dia 1º de agosto.  

Segundo  Danilo Campagnollo Bueno, advogado da vítima, o morador de Sorocaba, em São Paulo, foi procurado pela ex-gerente do banco em 2019, como já conhecia a mulher, que havia sido responsável pela conta bancária dele, acabou confiando e caiu no golpe que prometia lucro de 10% ao mês do valor aplicado.

"Por causa da confiança que ele tinha durante anos, ele fez um aporte inicial de R$ 400 mil, no primeiro mês. Uma das condições era que esse valor não fosse resgatado em seis meses, e era apresentado um contrato por outra empresa. Passado o primeiro mês, o grupo devolveu uma parte, um pequeno valor que seria de 10% do investimento.", afirmou ao G1. 

Em agosto, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba prenderam seis suspeitos de integrar a quadrilha, um foi liberado posteriormente. A ex-gerente do banco também fazia parte da quadrilha. 

A filha do idoso, que não teve o nome identificado, também caiu no golpe após ser convencida pelo pai, que acreditava ter recebido retorno. A mulher, de 63 anos, investiu R$50 mil e conseguiu o rendimento de 10% no primeiro mês. No entanto, nos meses seguintes, a família não conseguiu mais recuperar o dinheiro. 

"Essa ex-gerente de banco não sabia dizer onde o dinheiro foi investido. Então, meus clientes começaram a pedir o resgate do dinheiro e outras pessoas se apresentavam em nome da empresa. Apenas enrolavam as vítimas para afastar o crime. Passavam a aparência de falência e não de estelionato.", afirmou o advogado. 

Segundo o advogado, a quadrilha devolvia 10% do valor do próprio dinheiro investido pela vítima. 

A Gaeco segue com as investigações para descobrir possíveis outras vítimas. 

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