Aras diz não ver relação entre inquérito de Bolsonaro e supostos relatórios da Abin para Flávio
Aras abriu uma apuração sobre a produção de relatórios da Abin

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou nesta sexta-feira (12) sobre o inquérito de interferência política de Jair Bolsonaro na Polícia Federal e a suposta produção de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para assuntos pessoais do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele argumentou ao Supremo Tribunal Federal que "não vê conexão" entre os dois casos.
Ele continua dizendo que a suposta atuação da Abin para orientar a defesa de Flávio no caso das "rachadinhas" não está relacionada às acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, feitas em abril de 2020, que levaram a uma abertura de inquérito no STF.
Aras abriu uma apuração para apurar a produção de relatórios da Abin, que foram revelados por reportagem da revista Época. Moro havia solicitado que fosse incluído no inquérito sobre a PF os fatos envolvendo a Abin, que apontam suspeitas de que o órgão produziu relatórios para orientar a defesa jurídica do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso da rachadinha.
Segundo o MPF, se forem encontrados elementos com indícios de crime, pode ser pedida uma investigação formal do caso ao STF.