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Argentina congela por 90 dias preços de 1.245 produtos para conter inflação

Preços permanecerão inalterados até 7 de janeiro do ano que vem

Por Da Redação
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Argentina congela por 90 dias preços de 1.245 produtos para conter inflação

Foto: Pexels

Com o objetivo de controlar a inflação, o governo da Argentina impôs o congelamento de preços de 1.245 produtos por 90 dias. O secretário de Comércio Interior, Roberto Feletti, pediu nesta quinta-feira (14), após reunião com os representantes do comércio, que as empresas enviem as tabelas de preços até 1º de outubro. Com isso, conforme o governo, os preços permanecerão inalterados até 7 de janeiro do ano que vem.

O congelamento dos preços foi acertado entre o governo argentino e representantes de empresas de consumo no momento em que a inflação gira em torno de 50% ao ano. “Precisamos parar a bola de neve para que os alimentos não continuem limitando os salários”, disse Feletti.  “Se olharmos o caso dos trabalhadores com carteira assinada, vemos que, para um adulto, a cesta básica em dezembro de 2019 era de 9% do salário médio e, na última medição, foi de 11%”, completou. 

A medida do governo argentino inclui produtos básicos do atual Programa de Preços Assistenciais e também garrafas de uísque, rum, gin, vodka, conhaque, cerveja e até champanhe. Também fazem parte da lista  outros itens de alimentação, higiene e limpeza.

O ministro de Desenvolvimento Produtivo, Matías Kulfas, disse ao jornal El Clarín que, “depois de um ano de inflação muito forte, a ideia é gerar uma trégua na alta dos preços”. De acordo com o jornal, o encontro com Feletti contou com a presença de representantes de cerca de 30 empresas produtoras que concentram a maior parte do fornecimento de alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal.

A preocupação com a inflação, e principalmente com a alta no preço dos alimentos básicos, voltou a rondar o governo após o ministro da Economia, Martín Guzmán, insistir por meses que a inflação iria cair após o pico alcançado em março (4,6%).

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