A Assembleia do Afeganistão concordou em libertar 400 prisioneiros "radicais" do grupo extremista islâmico Talibã neste domingo (9). O objetivo visa uma negociação de paz com o objetivo de encerrar mais de 19 anos de guerra. 

"Para remover um obstáculo, permitir o início do processo de paz e o fim do derramamento de sangue, a Loya Jirga (grande assembleia) aprova a libertação de 400 talibãs", disse Donald Trump em acordo que lhe permitisse retirar as tropas americanas do Afeganistão. 

O presidente afegão Ashraf Ghani ratificou o posicionamento. "Hoje, assinarei a ordem de libertação desses 400 prisioneiros". 

Na semana passada, Ghani convidou cerca de 3.200 líderes comunitários e políticos afegãos para ir a Cabul, cidade do Afeganistão,  em meio a forte segurança e preocupações sobre a pandemia de Covid-19, para aconselhar o governo sobre se os prisioneiros deveriam ser libertados.

Com a libertação, o governo afegão cumprirá sua promessa de libertar 5.000 prisioneiros talibãs.