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Astrônomos descobrem rede de "estradas celestiais" que poderia revolucionar viagens espaciais

Usando simulações de computador, grupo detectou corredores gravitacionais que aceleram o caminho de objetos no sistema solar

Por Da Redação
Ás

 Astrônomos descobrem rede de "estradas celestiais" que poderia revolucionar viagens espaciais

Foto: Getty Images via BBC

Um grupo de astrônomos afirma ter descoberto, em um estudo recente, uma rede de "rodovias celestiais" que, segundo ele, permitiria que espaçonaves fossem enviadas a partes remotas do sistema solar a uma velocidade sem precedentes. De acordo com Aaron Rosengren, um dos autores do estudo e professor de engenharia mecânica e aeroespacial na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, os cálculos desenvolvidos pela pesquisa mostram que um asteroide pode viajar de Júpiter a Netuno em menos de uma década por meio dessas supervias. Já um objeto que viaja por um século por uma rodovia celestial poderia completar uma distância de 15 bilhões de quilômetros, o que equivale a 100 vezes a distância entre a Terra e o Sol.

Como funciona

Ainda de acordo com o estudo, as rotas expressas são formadas devido à atração gravitacional entre os planetas, criando assim um corredor invisível que se estende do cinturão de asteroides localizado entre as órbitas de Júpiter e Marte, para além de Urano.

Usando simulações de computador e analisando milhões de órbitas no sistema solar, os especialistas notaram que arcos são formados ao redor de cada planeta, que por sua vez formam o que eles chamam de "coletores espaciais". Os arcos e coletores são produzidos pela interação da gravidade entre dois objetos que estão em órbita. Dessa forma, um "corredor gravitacional" é gerado, como descreve Shane Ross, um engenheiro aeroespacial da Virginia Tech University, em um artigo no portal Live Science.

Júpiter

O maior número de rodovias detectadas pelos pesquisadores foi encontrado na área para onde influem as forças gravitacionais de Júpiter, o maior planeta do sistema solar. Coletores de Júpiter poderia ser a explicação para o comportamento de cometas e asteroides. "É incrível como os coletores que emanam de Júpiter podem penetrar no sistema solar", escreve Rosengren no Live Science.
 

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