Austrália decide adiar deportação de Djokovic até segunda-feira (10)

A Austrália decidiu que não vai deportar de forma imediata o tenista Novak Djokovic. Ele ficará retido, até a próxima segunda-feira (10), em um hotel em Melbourne. A audiência definirá se o sérvio poderá permanecer na Austrália e disputar o Australian Open ou sai do país. As informações são da agência de notícias Reuters.

Ontem (5), Djokovic teve a entrada na Austrália negada após ter recebido, inicialmente, uma isenção médica para os requisitos de vacinação contra a covid-19 do país.

O tenista, que ficou retido no aeroporto Tullamarine, em Melbourne, recebeu durante a noite, uma carta do governo australiano, em que dizia que seu visto havia sido negado e que ele seria deportado. De acordo com a imprensa australiana, os advogados de Djokovic apresentaram liminar contra o cancelamento do visto do sérvio e esperam o resultado no início da próxima semana.

A entrada de Djokovic na Austrália vem levantando debates há semanas. O sérvio se recusa a comprovar se foi vacinado contra o novo coronavírus. Autoridades locais passaram os últimos dias reforçando que o tenista só entraria no país se apresentasse o esquema vacinal.

No entanto, o Australian Open permitiu a Djokovic uma exceção médica para jogar mesmo sem comprovar sua vacinação. A decisão de deixar o sérvio entrar no país foi tomada em conjunto com um órgão do Ministério da Saúde australiano.

Apesar da decisão, ao desembarcar no Aeroporto Tullamarine, o tenista foi barrado pelo serviço federal da alfândega. Após sete horas de indefinição sobre a entrada ou não do tenista na Austrália, o visto de Djokovic foi negado.