Auxílio: extrema pobreza atinge o menor nível em 40 anos, aponta FGV
Ao todo, 6,9 milhões de pessoas saíram da linha de extrema pobreza

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Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), a proporção de pessoas vivendo abaixo da linha da extrema pobreza atingiu o menor nível em pelo menos 40 anos influenciado, principalmente, pelo pagamento do auxílio emergencial de R$ 600.
O benefício é voltado para trabalhadores informais, autônomos e beneficiários do Bolsa Família impactos financeiramente pela pandemia da covid-19.
Os dados mostram que em junho, 3,3% das famílias viviam com renda domiciliar per capita de US$ 1,90 por dia, equivalente a R$ 154 mensais por membro da famílias. Ao todo, são 6,9 milhões de pessoas. Já em maio, a quantidade de pessoas na extrema pobreza era de 4,2%, totalizando 8,8 milhões de pessoas. Os dados foram baseados na Pnad Covid, pesquisa do IBGE que acompanha os impactos da pandemia no mercado de trabalho no Brasil. Ainda segundo os dados do IBGE, a disponibilização do auxílio aumentou de 43% em maio para 49,5% em junho.
O levantamento também mostra que a extrema pobreza atingiu o menor nível desde o início da década de 80. Anteriormente, o primeiro resultado positivo havia sido identificado em em 2014, quando atingiu 4,2%, a mesma proporção de maio deste ano.