O sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia (Sindjufe-BA) divulgou uma nota em que denuncia suposto assédio moral cometido pelo juiz da Subseção Judiciária de Eunápolis, Pablo Enrique Carneiro Baldivieso.

No texto, divulgado na quarta-feira (20), a diretoria do sindicato alega que o magistrado tem obrigado os trabalhadores a realizarem atividades presenciais mesmo com o agravamento da pandemia da covid-19, inclusive, com os servidores que são considerados grupos de risco para a contaminação pela doença. [veja aqui a nota na íntegra]

Em um trecho da nota, o Sindjufe-BA cita que "O assédio praticado pelo Magistrado não é fato novo ou isolado, pois, desde o início da pandemia, ele obriga os trabalhadores a lidarem com processos físicos não urgentes, expondo-os, bem como  aos seus co-residentes a riscos de contaminação. Soma-se a isso, a imposição de metas irrealizáveis, promovendo jornadas de trabalho extenuantes".

A nota também cita um caso em que o juiz teria exigido a presença de mais de 15 trabalhadores em um espaço com pouca ventilação e sem medidas necessárias para evitar a contaminação pela covid-19.

No final da nota, o sindicato conclui que "A busca incessante por produtividade, em detrimento da saúde e da capacidade laboral dos trabalhadores do Judiciário, dos cedidos e dos requisitados da Prefeitura de Eunápolis, tudo com o objetivo de conquistar O SELO DIAMANTE, às custas e nas costas dos trabalhadores, não será mais tolerado por nós".

O que diz o juiz Pablo Baldivieso

O Farol da Bahia entrou em contato com o juiz da subseção de Eunápolis, Pablo Baldivieso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.