Baía de Guanabara terá ampliados sistemas de segurança

Uma das metas é a melhoria no gerenciamento do tráfego marítimo

Por Agência Brasil
Ás

Baía de Guanabara terá ampliados sistemas de segurança

Foto: Tania Rego | Reprodução | Agencia Brasil

A Marinha, a Companhia Docas do Rio de Janeiro e terminais privados do Porto do Rio está buscando uma maneira de adotar sistemas de segurança na baía de Guanabara. Além disso, melhorias no gerenciamento do trafego marítimo e ampliação do calado (termo que define a distância entre a profundidade do ponto mais baixo da quilha de uma embarcação e a superfície da água) a fim de permitir a navegação de navios maiores nas águas estão sendo discutidas.

O projeto teve inicio em janeiro e o trabalho envolve três sistemas. De acordo com informações dadas pelo comandante da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, capitão André Luiz O que trata do calado dinâmico já está em avaliação há algum tempo e atualmente é utilizado para a segurança de navegação, não para aumentar o calado, mas para garantir que os navios que entram na Baía de Guanabara estão dentro das normas e, além disso, não causem acidentes.

“Navios com calado maior trarão mais cargas e sairão também mais carregados. Este é o propósito básico de fomentar a economia. Está em testes. Vamos entrar em fase de homologação do sistema [pela Marinha] que está sendo utilizado na baía. Vai ser feita uma fase de comparação de dados ambientais entre o que é efetivamente lido pelo sistema e o que é lido pelo navio, de forma que se faça um cruzamento de informações para ter mais precisão. Estamos esperando a importação de equipamentos pela empresa responsável pelo sistema para colocar nos navios e fazer as medições e o check das informações”, declarou o capitão.

Outro sistema fará uma espécie de balizamento dos dois canais de navegação da Baía de Guanabara, tanto o da Barra Grande que fica entre a Ilha de Cotunduba e Fortaleza de Santa Cruz e o Canal de Cotunduba, localizado entre o ponto do Leme, o Pão de Açúcar e a ilha. 

Aparentemente visa aumentar a segurança desses canais, principalmente o da Cotunduba, que é muito apertado e bem restrito, uma vez que o navio entre não tem como escapar. Isso necessita que o balizamento seja muito bem feito e coordenado”, contou.

Um terceiro sistema é desvinculado dos outros dois, porém será de muita importância para o apoio da instalação denominada VTMS (Vessel Traffic Management System), que serve para gerenciamento de tráfego marítimo.

“Isso também depende da Companhia Docas e está sendo estudada a melhor maneira de implementar esse sistema e de como ele vai ser guarnecido, ou seja, quem vai efetivamente fazer o trabalho de gerenciar o tráfego marítimo, quem será o operador como se fosse um tráfego aéreo”, revelou.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário