A balança comercial registrou superávit de US$ 11,378 bilhões em maio. O valor mais do que dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo somou cerca de US$ 5 bilhões.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços divulgados nesta quinta-feira (1º), o superávit registrado em maio também é o maior para todos os meses desde o início da série histórica da balança comercial, em 1989.

"Recorde histórico para todos os meses, não importa se são meses de maio ou não, nunca tivemos saldo de US$ 11,4 bilhões em um mês", afirmou o diretor de Planejamento e Inteligência Comercial da pasta, Herlon Brandão.

Segundo o governo, em abril as exportações somaram US$ 33,067 bilhões e as importações somaram US$ 21,689 bilhões.

O resultado é de superávit quanto às exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

Parcial do ano

No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo o Ministério do Desenvolvimento, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 35,3 bilhões, contra um superávit de US$ 25,4 bilhões no mesmo período de 2022. O aumento foi de 39,1% pela média diária.

De janeiro a maio, foram US$ 136,393 bilhões em exportações e US$ 101,108 bilhões em importações. 

Destaques das exportações em maio

Soja: US$ 8,14 bilhões, com alta de 23% sobre maio do ano passado

Óleos brutos de petróleo: US$ 3,76 bilhões, com aumento de 21,4%

Minério de ferro: US$ 2,92 bilhões, com elevação de 6,7%

Farelos de soja: US$ 1,49 bilhão, com elevação de 30,7%

Óleos combustíveis: US$ 1,40 bilhão, aumento de 65,1%

Açúcares e melaço: US$ 1,16 bilhão, crescimento de 91,8%