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Bancária é presa após afirmar que carregava mala com bomba no Aeroporto de Brasília

Caso foi registrado no domingo (26); apesar da ameaça, o aeroporto continuou funcionando normalmente

Por Da Redação
Às

Bancária é presa após afirmar que carregava mala com bomba no Aeroporto de Brasília

Foto: Reprodução

Uma bancária maranhense, identificada como Karyny Virgino Silva, foi presa em flagrante, no Aeroporto Internacional de Brasília, após afirmar que carregava uma bomba na própria bagagem, no último domingo (26).

Segundo Karyni, a afirmação não passou de uma "brincadeira" e apesar de não ter causado problemas ao funcionamento do aeroporto, como interrompimento e atraso dos voos, a mulher foi detida pela Polícia Federal e autuada por atentado contra a segurança de transporte aéreo.

A defesa de Karyny alegou que ela estava acompanha de uma amiga quando fez a declaração no balcão de uma companhia aérea. Após a suspeita, a Polícia Federal foi acionada e realizou a prisão em flagrante.

Em depoimento a polícia, Karyny confessou à autoridade policial que proferiu a frase, mas defendeu que tudo não passou de uma "brincadeira de mau gosto" e que não houve intenção de causar pânico ou prejuízo à operação aérea.

Ainda durante o depoimento, a mulher classificou o episódio como um "mal-entendido" e admitiu ter agido com imprudência. A amiga dela permaneceu em silêncio durante o interrogatório e foi liberada.

Segundo previsto no artigo 261 do Código Penal, aqueles que praticarem "qualquer ato tendente a impedir ou dificultar a navegação marítima, fluvial ou aérea” deve ser submetido a pena de 2 a 5 anos de prisão. Caso seja identificado que houve intenção de causar perigo, o crime é considerado grave e pode ser equiparado a atentado contra a segurança pública.

Em petição apresentada, a defesa de Karyny afirmou que a prisão preventiva seria "desnecessária e desproporcional", ao alegar que a mulher é ré primária, possui endereço fixo e vínculo de trabalho. Os advogados solicitam a substituição da prisão por medidas cautelares, como comparecimento periódico à Justiça, proibição de frequentar aeroportos e restrição de viagens sem autorização judicial.

A Justiça Federal do Distrito Federal deve decidir sobre o pedido de liberdade provisória nas próximas horas. A Polícia Federal apura as circunstâncias do ocorrido e deve concluir houve ou não ameaça à segurança do transporte aéreo.

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