Brasil
Para a defensoria, o tamanho das notas 'violam o direito fundamental à informação acessível'
FOTO: Reprodução
A Defensoria Pública do Distrito Federal enviou uma recomendação para o Banco Central e para a Casa da Moeda cobrando mudança no tamanho da nova nota de R$ 200, lançado recentemente. O órgão argumenta que a cédula precisa ter características que garantam a acessibilidade de pessoas cegas ou com deficiência visual.
A defensora pública Bianca Cobucci, ao Metrópoles, argumentou que não houve diferença entre o tamanho da cédula recente e a de R$ 20. “Essas notas violam o direito fundamental à informação acessível. Não houve diferenciação entre o tamanho dessas cédulas e as de R$ 20. É um retrocesso na garantia de direitos constitucionais das pessoas com deficiência, especialmente as pessoas cegas”, alertou.
Ela ainda destaca que há muitos recursos que garantem a diferenciação entre as notas, a exemplo de leitores digitais, marcas d'água, escrita em braille e tamanhos alterados das notas. “O Banco Central pode, inclusive, ouvir as pessoas que tenham essas deficiências para saber qual seria o recurso mais adequado”, afirmou a defensora.
Por meio de nota, o Banco Central esclareceu que há razões para a escolha do formato da cédula de R$ 200. De acordo com o banco, a nota conta com com marca tátil própria. "São três barras em alto-relevo inclinadas e localizadas no canto inferior direito da frente da cédula".
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