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Banco do Brasil busca estratégias de proteção contra sanções financeiras dos EUA

A preocupação de executivos é que ocorra uma aumento nas sanções caso Bolsonaro seja condenado

Por Da Redação
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Banco do Brasil busca estratégias de proteção contra sanções financeiras dos EUA

Foto: Fachada do Edifício Banco do Brasil em Brasília. Créditos: Fernand Bizerra/ Agência Senado

O Banco do Brasil está buscando estratégias de proteção para possível imposição de sanções financeiras pelo Departamento de Tesouro dos Estados Unidos contra seus clientes ou próprio banco. A preocupação de executivos, e de outros banqueiros, é de que o país norte-americano expanda as sanções caso Bolsonaro seja condenado.

Segundo informações do O GLOBO, a instituição está procurando aconselhamento de escritórios de advocacia dos EUA. Por outro lado, o governo brasileiro, principal acionista, está ouvindo especialistas em políticas públicas e consultores para entender como as informações sobre o sistema financeiro brasileiro têm sido avaliadas.

Dentre as alternativas discutidas está o desvio de transações em dólar estadunidense para outras unidades no exterior, bem como a transferência das contas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outros indivíduos sancionados para bancos menores, como Basa ou BNB.

Há ainda uma busca sobre formas de evitar a violação das sanções, pois as multas por descumprimento são elevadas.

“Em casos de violação de sanções, os números crescem rapidamente. Bancos fora dos EUA, em países que proíbem o reconhecimento de sanções americanas, ainda assim já pagaram bilhões de dólares em multas ao Ofac [Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros]”, afirmou Jeremy Paner, sócio do escritório Hughes Hubbard & Reed, em Washington.

Nos últimos dias, o Banco do Brasil já chegou a registrar uma queda de 3% nas ações, após informações de que os EUA estavam considerando novas medidas contra a instituição; além de ter sido alvo de desinformação divulgada por apoiadores do ex-presidente sobre efeitos danosos das sanções.

Em nota, a instituição afirmou que “as operações ocorrem sempre dentro do marco legal, regulatório e ético, garantindo que as ações institucionais estejam estritamente em conformidade com as normas vigentes no Brasil e nos países onde atua há mais de 80 anos”.

 

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