• Home/
  • Notícias/
  • Economia/
  • Bancos se preparam para nova rodada de medidas de apoio ao crédito durante a 2° onda da pandemia
Economia

Bancos se preparam para nova rodada de medidas de apoio ao crédito durante a 2° onda da pandemia

Medidas são destinadas a empresas e famílias

Por Da Redação
Ás

Bancos se preparam para nova rodada de medidas de apoio ao crédito durante a 2° onda da pandemia

Foto: Agência Brasil

Instituições financeiras se preparam para uma nova rodada de medidas de apoio ao crédito de empresas e famílias durante a segunda onda da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No ano passado, foi renegociado quase R$ 1 trilhão em contratos de empréstimos, suspendendo mais de R$ 146 bilhões em parcelas de financiamentos. Mesmo assim, os maiores bancos do País já começam a identificar novas dificuldades dos clientes neste ano.

De acordo com o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, a perspectiva agora é de que, embora a pandemia esteja mais forte em 2021, o efeito para a economia deve ser mais concentrado. “Há perspectiva de vacinação, que ainda que lamentavelmente esse processo esteja atrasado. Mas há a perspectiva de que a situação vai melhorar a partir do segundo semestre”, disse.

Ele disse ainda que há alguns sinais de alerta no horizonte. “Alguns bancos já estão em processo de renegociação, não amplo, mas focado. Não adianta cobrar um dono de restaurante que não pode abrir”, completou.

O diretor executivo do Bradesco, José Ramos Rocha Neto, disse que o banco sequer chegou a fechar as portas da renegociação de crédito desde o início da pandemia. “Por mais que o sistema permaneça aberto desde o ano passado, muitas vezes o cliente não se lembra dessa opção. Quando vejo que há uma redução no fluxo de caixa de uma empresa, posso já oferecer a prorrogação”. 

Rocha acredita, contudo,  que as dificuldades dos correntistas do Bradesco serão menores neste ano. Em relação às medidas de crédito, de acordo com dados do Estadão/Broadcast,  o Itaú Unibanco ainda não adotou novas ações. “No momento, não vemos necessidade de estender o programa de flexibilização de créditos (o Programa Travessia). Isso não impede que continuemos a discutir situações pontuais de nossos cliente”.

Já o Santander, ainda segundo os dados do  Estadão/Broadcast, informou já ter tomado duas medidas neste ano para facilitar os pagamentos dos contratos de crédito. Uma delas foi a prorrogação por mais três meses da carência nas operações de giro para empresas. De acordo com o banco, 35% das firmas que usam a linha aderiram à opção. O Banco do Brasil disse que oferece linhas de renegociação que contemplam até seis meses de carência, todas customizadas de acordo com o perfil do cliente. Já a  Caixa Econômica Federal declarou que tem proporcionado aos seus clientes a possibilidade de pausa em contratos de crédito e condições facilitadas para renegociação de dívidas.
 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário