Banda REzA lança clipe em animação de 'Do Inferno ao Paraíso'

Segundo a banda, lançamento do videoclipe é ainda a síntese de toda a energia carregada na produção e lançamento do EP Coma

[Banda REzA lança clipe em animação de 'Do Inferno ao Paraíso']

FOTO: Bruno Schaper

O quarteto paulista de post-hardcore/math rock REzA dá continuidade à fase do recém-lançado EP Coma com o videoclipe da faixa 'Do Inferno ao Paraíso', cuja sonoridade (entre o peso e música regional) e letra intensa são materializados em forma de animação no audiovisual produzido por Breno Rohr.

O clipe de 'Do Inferno ao Paraíso' traz a estética preta e vermelho escuro da arte gráfica de Coma, com cenas dinâmicas e impactantes sobre questões existenciais e espirituais que rodeiam a vida humana.

O vocalista Bruno Schaper, autor da letra desta música, comenta sobre o conceito de embate espiritual' no enredo do clipe, em que o personagem passa o tempo todo correndo dele mesmo.

"Quando escrevi a letra, uma ideia era retratar a luta pela vida, trazendo o cordel como o ato, o momento em que a pessoa está brigando contra seus próprios medos, o momento exato do choque espiritual, o mal e o bem", ele relata.

'Do Inferno ao Paraíso', a música, mostra a autenticidade ímpar da REzA e misturar distorção e cultura de cordel - o vocalista Bruno inclusive estudou o poeta e repentista brasileiro Patativa do Assaré na produção de Coma. A faixa ainda tem repentes cantados por Túlio Fernandes e, os gritos no final, são de Arthur Amaral (banda Um quarto).

O lançamento do videoclipe, para a REzA, é ainda a síntese de toda a energia carregada na produção e lançamento do EP Coma. "Este é um dos grandes feitos da banda até o momento. Tudo que abordamos e depositamos nesse EP está resumidamente no clipe de Do inferno ao Paraíso", aponta Bruno.

A banda REzA

Formado em 2017 na zona Oeste de São Paulo, a REzA tem como propósito causar reflexão por meio de suas letras, aliadas a um som tão complexo quanto sua poesia. Energia e visceralidade resumem a aura da banda, que hoje tem referências principalmente dos gêneros emo, post-hardcore, math rock.

O primeiro registro, um EP homônimo, foi lançado ainda em 2017. O trabalho carrega referências de gêneros como hardcore e post-hardcore, somados a elementos da música regional, como o baião e o maracatu.

Foram lançados em seguida dois singles: "Ensaio para Morrer" (2018), rock com batida de atabaque característica do candomblé (ijexá) e "Carne misturada" (2019), um ska rock cheio swing que conta com a participação de Paulo Albino, produtor da faixa.

O mais recente trabalho é o EP Coma, com cinco faixas, lançado em abril de 2022, que repercutiu positivamente entre mídia especializada e público.

A banda comenta sobre o que pretendem divulgar com sua música:

"A arte, como um todo, é o que nos faz expressar aquilo que temos de real dentro de nós. Em tempos como o que vivemos, a nossa arte tem o propósito de ser um recorte de situações diárias pelas quais passamos, de forma nua e crua. Temas como aceitação, veganismo, exploração, saúde mental, estão presentes em nossos temas".

Assista o videoclipe:

 


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