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Binho Galinha recebeu mais de R$ 126 mil em verbas indenizatórias na AL-BA após prisão

Deputado está preso desde o dia 3 de outubro; verbas indenizatórias podem ser referentes a período anterior a prisão

Por Da Redação
Às

Atualizado
Binho Galinha recebeu mais de R$ 126 mil em verbas indenizatórias na AL-BA após prisão

O deputado estadual Kleber Cristina Escolano de Almeida (PRD), mais conhecido como Binho Galinha, utilizou $ 126.302,32 em verbas indenizatórias na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), desde que foi preso em outubro deste ano, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. Ele é acusado de chefiar uma organização criminosa sediada no mesmo município.

As verbas indenizatórias são valores pagos pela ALBA para ressarcir despesas relacionadas ao exercício do mandato dos parlamentares. A solicitação de ressarcimento é encaminhada a Presidência da Casa com a documentação fiscal comprobatória. O pedido pode ser feito de forma retroativa, então os valores pagos a Binho Galinha podem ser referentes ao período anterior a prisão. 

Em outubro, mês em que foi preso, o gabinete do parlamentar recebeu  R$ 11 mil de indenização por contratação de uma assessoria jurídica. No mês seguinte, foram registrados, quatro contratos: dois relativos a divulgação de atividade parlamentar, nos valores de R$ 21.500 e R$ 13.700, respectivamente. Também consta um relativo a serviço de assessoria jurídica e outro de consultoria, custando R$ 11.201 e R$ 11.000 cada. As informações foram consultadas no sistema de Transparência da AL-BA, pelo Farol da Bahia. 

Neste mês de dezembro, os gastos foram ainda mais altos. O gabinete de Binho Galinha registrou um gasto de R$ 35.700 com divulgação da atividade parlamentar,R$ 11.201 em serviço de consultorias e R$ 11.000 em assessoria. Nos registros de assessoria e consultoria o prestador cadastrado é a sociedade individual de advocacia registrada no mês anterior.    

Prisão

O deputado estadual Binho Galinha (PRD) foi preso no dia 3 de outubro após se entregar a uma unidade do Ministério Público da Bahia (MP-BA) em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. O parlamentar passou dois dias foragido antes de se entregar. A Polícia Federal tentou cumprir um mandado de prisão preventiva contra ele no âmbito da Operação Estado Anômico.

Binho Galinha é apontado como líder de uma organização criminosa que adota práticas milicianas, atuando principalmente na região de Feira de Santana.

Segundo as investigações, o grupo criminoso é responsável por delitos como lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas, usurpação de função pública, embaraço a investigações e tráfico de drogas.

O parlamentar já responde a duas ações penais, denunciado em fevereiro deste ano e em dezembro de 2023 pelo MP-BA, em decorrência da Operação El Patrón, por lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.
 

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